AVANÇADO HÚNGARO NÃO FOI ESQUECIDO
Miklòs Fehér morreu há uma década
Faz hoje dez anos que um jovem de sorriso fácil marcou para sempre os portugueses, os húngaros e o Mundo. Na noite de 25 de janeiro de 2004, Miklos Fehér saltou do banco de suplentes para ajudar na jogada do golo que valeu a vitória ao Benfica em casa do Guimarães. Minutos depois viu um cartão amarelo, sorriu para o árbitro, colocou as mãos nas ancas e simplesmente deixou-se cair. Não se levantou mais e passadas duas horas chegou a pior notícia: Fehér estava morto; vítima, soube-se depois, de um problema congénito de coração difícil de detetar. Tinha só 24 anos. Miklòs Fehér morreu há dez anos, no relvado em Guimarães, num jogo entre as águias e o Vitória, vítima de uma paragem cardiorrespiratória. Passada uma década, o antigo avançado permanece na memória dos adeptos benfiquistas, sendo isso visível nas efemérides que continuam a realizar-se todos os anos.
Nesse mesmo dia Eusébio da Silva Ferreira fez 62 anos, faria hoje 72 se estivesse vivo. Estranha ironia esta, a do destino, que juntou na mesma data duas memórias trágicas relacionadas com o mesmo clube, mas que por diferentes razões dizem tanto a tanta gente.
Fehér, ponta de lança, jogou no Benfica apenas em 2002/03 e em 2003/04, esteve em 37 jogos, de diferentes competições, e marcou só oito golos. Era um jovem em afirmação e chegara ao clube depois de meses de conflito com o FC Porto, que reclamava direitos contratuais sobre o seu passe.
Nesse mesmo dia Eusébio da Silva Ferreira fez 62 anos, faria hoje 72 se estivesse vivo. Estranha ironia esta, a do destino, que juntou na mesma data duas memórias trágicas relacionadas com o mesmo clube, mas que por diferentes razões dizem tanto a tanta gente.
Fehér, ponta de lança, jogou no Benfica apenas em 2002/03 e em 2003/04, esteve em 37 jogos, de diferentes competições, e marcou só oito golos. Era um jovem em afirmação e chegara ao clube depois de meses de conflito com o FC Porto, que reclamava direitos contratuais sobre o seu passe.
O vice-presidente do Benfica, Rui Gomes da Silva, está hoje em Gyor (terra natal do jogador), na Hungria, onde participa numa homenagem organizada pelo Gyor ETO FC e a Academia Miklòs Fehér. Neste encontro o responsável encarnado recordará a passagem do futebolista pela Luz.
Sem 29
Desde o fatídico dia 25 de janeiro de 2004, a direção do Benfica já promoveu uma série de iniciativas que visam perpetuar a memória de Fehér. Recorde-se que desde esta data a camisola 29 (número de Fehér) foi retirada e não volta a ser utilizada. Na porta 18 do Estádio da Luz está exposto um busto do malogrado jogador, bem como o o equipamento utilizado no Estádio D. Afonso Henriques. O Benfica também instituiu o Prémio Miklòs Fehér, um galardão que todos os anos distingue professores e alunos que se notabilizem na antiga escola do futebolista, em Gyor. No final da época 2003/04 a vitória na Taça de Portugal foi dedicada a Fehér.
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