segunda-feira, 10 de março de 2014

Quanto mais cedo se enfrentam os fantasmas, mais cedo eles desaparecem

Quanto mais cedo se enfrentam os fantasmas, mais cedo eles desaparecem

A melhor maneira de ultrapassar «fantasmas» é encará-los. Recuperar a confiança o quanto antes, para deixar logo de tremer. Foi isso que o Benfica fez, neste domingo, para ultrapassar o Estoril (2-0) e conseguir aumentar a vantagem no topo da tabela classificativa, aproveitando o empate do Sporting no Bonfim.

Os destaques do jogo
Na memória de muitos adeptos encarnados ainda estava o empate da época passada, que teve impacto indiscutível na luta pelo título. É verdade que o contexto agora é diferente, a começar pela data. É verdade também que não há jogos iguais, como disseram os técnicos, mas o «fantasma» ameaçava pairar na Luz.
Isto se o Benfica não tivesse entrado de forma autoritária no jogo. Na época passada também tinha sido assim, verdade seja dita, mas então o Benfica não tinha conseguido marcar cedo.
Desta vez conseguiu, o que garantiu logo outra tranquilidade. A equipa de Jorge Jesus tirou proveito de um lance de bola parada (no caso um canto), para colocar-se em vantagem logo aos seis minutos, por intermédio de Luisão.
E aos 19 minutos chegou ao segundo golo, apontado pelo jogador que tem esse número nas costas. Rodrigo rentabilizou o esforço de Siqueira, que tirou um cruzamento da linha de fundo, e finalizou de primeira, com o pé esquerdo.

A muralha habitual
Na primeira parte o Estoril limitou-se a procurar o fôlego, praticamente. Ainda que na parte final da etapa inicial o Benfica tenha abrandado um pouco, a equipa de Marco Silva não conseguiu fazer qualquer remate nos primeiros quarenta e cinco minutos.
Foi preciso esperar pelo minuto 51 para ver Bruno Lopes aparecer nas costas dos centrais encarnados e rematar cruzado, ligeiramente ao lado
Era a segunda vez que o ponta de lança «canarinho» fugia a Luisão e Garay, mas na primeira ocasião, ainda na primeira parte, o árbitro assistente assinalou um fora de jogo que pareceu não existir. Já na etapa complementar um novo erro, do mesmo lado, anulou um golo limpo a Lima (56m).
Na segunda parte o Benfica preocupou-se sobretudo em gerir o jogo, demonstrando uma vez mais a segurança defensiva que tem sido regra nos últimos tempos.
O Estoril acabou por incomodar Oblak apenas uma vez. Foi aos 79 minutos, num livre direto de Evandro que desviou em Garay e ainda foi ao poste.   

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