Final da “Champions”
Estádio da Luz de gala coroou Real Madrid Campeão Europeu
Foi um Estádio da Luz de gala aquele que recebeu os clubes rivais de Madrid e a Final da Liga dos Campeões, competição mais apetecida no Futebol europeu de clubes. 60.976 espectadores criaram um ambiente absolutamente fantástico à Catedral e os jogadores responderam com entrega e abnegação. O Real Madrid foi mais forte no prolongamento e venceu por 4-1 após prolongamento, com golos de Sérgio Ramos e Bale. Conquistou, assim, a décima do palmarés.
Antes da partida, Lisboa encheu-se de adeptos vestidos de branco ou de listado vermelho e branco e o castelhano foi “rei” na capital portuguesa. Com o aproximar do começo da partida, os adeptos de ambos os emblemas dirigiram-se para as imediações do Estádio da Luz.
Os minutos que antederam o início da partida tiveram uma coreografia estrondosa completada pela fadista portuguesa, Mariza que cantou o Hino da “Champions”, Hino criado em 1992 por Tony Britten numa adaptação à música do Séc.: XVIII “Zadok the Priest” do alemão naturalizado inglês, Handel.
Nas bancadas ambiente emocionante que faz da Final da “Champions” um jogo especial. A partida começou numa toada equilibrada, com o esférico a ser muito disputado no “miolo” e a estar longe das respectivas balizas. Uma coisa é certa: a fúria esteve presente em cada lance. No fim de contas, um dérbi é sempre um dérbi, mesmo que fora de Madrid.
À passagem da meia-hora, as equipas soltaram-se e o perigo rondou as balizas. Aos 32’, Bale teve uma incursão pelo corredor central num ataque rápido e atirou ao lado, isto quando segundos antes a bola tinha rondado a baliza de Casillas com perigo.
O golo parecia perto e apareceu aos 36 minutos pela cabeça de Godín. O guardião do Real Madrid ficou um pouco mal na fotografia. Ao intervalo, o Atlético de Madrid saía na frente por 1-0 e em muito também pode agradecer aos seus adeptos que do primeiro ao último minuto não deixaram de puxar pela equipa.
A segunda parte foi mais mexida e manteve a emoção de um dérbi e de uma Final da Liga dos Campeões. Aos 54 minutos, Cristiano Ronaldo obrigou Courtois a defesa apertada num livre directo e dois minutos depois foi Adrián López a ver o seu remate prensado na defesa “blanca”.
O jogo está vivo, mas também algo “rijo” e aos 62’, o francês, Benzema ficou a centímetros de ser feliz. O desespero apoderava-se dos adeptos do Real Madrid com tanto desperdício e ainda mais ficaram quando viram Bale a atirar à malha lateral quando estava isolado (76’).
A pressão junto dos “colchoneros” intensificou-se e aos 90’+3, Sérgio Ramos, de cabeça, fez o empate que levou a partida para o prolongamento.
Prolongamento das emoções
No tempo extra começou por ver-se mais Real Madrid, com maior posse de bola, talvez empolgado pelo golo obtido nos descontos. Com o passar dos minutos, o Atlético de Madrid equilibrou as contas com Diego Simeone a conseguir estender a equipa que lidera a toda a largura do terreno. Cinco minutos depois do recomeço, Di María logrou uma arrancada pela esquerda a fazer lembrar as que fazia com o Manto Sagrado vestido, obrigou Courtois a defender mas a bola sobrou para Bale que fez o 2-1. Com o jogo partido, Marcelo abriu uma auto-estrada na defensiva “colchonera” e fez o 3-1 que acabou com a partida. Porém, Cristiano Ronaldo ainda inscreveu o seu nome na lista de marcadores, numa grande penalidade, apontada aos 120 minutos.
Os “merengues” foram da derrota aos 90’ para a goleada trinta minutos depois.
O Real Madrid alinhou com o onze: Casillas; Carvajal, Sérgio Ramos, Varane, Fábio Coentrão (Marcelo, 58’); Sami Khedira (Isco, 58’), Modric, Di María, Bale; Cristiano Ronaldo e Benzema (Morata, 78’).
O Atlético de Madrid jogou com o seguinte onze: Courtois, Juanfran, Godín, Miranda, Felipe Luís (Alderweireld, 83’); Tiago, Gabi, Koke, Raúl García (Sosa, 66’); Villa e Diego Costa (Adrián López, 9’).
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