domingo, 25 de maio de 2014

Estádio da Luz de gala coroou Real Madrid Campeão Europeu

Final da “Champions”

Estádio da Luz de gala coroou Real Madrid Campeão Europeu

Foi um Estádio da Luz de gala aquele que recebeu os clubes rivais de Madrid e a Final da Liga dos Campeões, competição mais apetecida no Futebol europeu de clubes. 60.976 espectadores criaram um ambiente absolutamente fantástico à Catedral e os jogadores responderam com entrega e abnegação. O Real Madrid foi mais forte no prolongamento e venceu por 4-1 após prolongamento, com golos de Sérgio Ramos e Bale. Conquistou, assim, a décima do palmarés.

Antes da partida, Lisboa encheu-se de adeptos vestidos de branco ou de listado vermelho e branco e o castelhano foi “rei” na capital portuguesa. Com o aproximar do começo da partida, os adeptos de ambos os emblemas dirigiram-se para as imediações do Estádio da Luz.

Os minutos que antederam o início da partida tiveram uma coreografia estrondosa completada pela fadista portuguesa, Mariza que cantou o Hino da “Champions”, Hino criado em 1992 por Tony Britten numa adaptação à música do Séc.: XVIII “Zadok the Priest” do alemão naturalizado inglês, Handel.

Nas bancadas ambiente emocionante que faz da Final da “Champions” um jogo especial. A partida começou numa toada equilibrada, com o esférico a ser muito disputado no “miolo” e a estar longe das respectivas balizas. Uma coisa é certa: a fúria esteve presente em cada lance. No fim de contas, um dérbi é sempre um dérbi, mesmo que fora de Madrid.

À passagem da meia-hora, as equipas soltaram-se e o perigo rondou as balizas. Aos 32’, Bale teve uma incursão pelo corredor central num ataque rápido e atirou ao lado, isto quando segundos antes a bola tinha rondado a baliza de Casillas com perigo.

O golo parecia perto e apareceu aos 36 minutos pela cabeça de Godín. O guardião do Real Madrid ficou um pouco mal na fotografia. Ao intervalo, o Atlético de Madrid saía na frente por 1-0 e em muito também pode agradecer aos seus adeptos que do primeiro ao último minuto não deixaram de puxar pela equipa.

A segunda parte foi mais mexida e manteve a emoção de um dérbi e de uma Final da Liga dos Campeões. Aos 54 minutos, Cristiano Ronaldo obrigou Courtois a defesa apertada num livre directo e dois minutos depois foi Adrián López a ver o seu remate prensado na defesa “blanca”.

O jogo está vivo, mas também algo “rijo” e aos 62’, o francês, Benzema ficou a centímetros de ser feliz. O desespero apoderava-se dos adeptos do Real Madrid com tanto desperdício e ainda mais ficaram quando viram Bale a atirar à malha lateral quando estava isolado (76’).

A pressão junto dos “colchoneros” intensificou-se e aos 90’+3, Sérgio Ramos, de cabeça, fez o empate que levou a partida para o prolongamento.

Prolongamento das emoções
No tempo extra começou por ver-se mais Real Madrid, com maior posse de bola, talvez empolgado pelo golo obtido nos descontos. Com o passar dos minutos, o Atlético de Madrid equilibrou as contas com Diego Simeone a conseguir estender a equipa que lidera a toda a largura do terreno. Cinco minutos depois do recomeço, Di María logrou uma arrancada pela esquerda a fazer lembrar as que fazia com o Manto Sagrado vestido, obrigou Courtois a defender mas a bola sobrou para Bale que fez o 2-1. Com o jogo partido, Marcelo abriu uma auto-estrada na defensiva “colchonera” e fez o 3-1 que acabou com a partida. Porém, Cristiano Ronaldo ainda inscreveu o seu nome na lista de marcadores, numa grande penalidade, apontada aos 120 minutos.

Os “merengues” foram da derrota aos 90’ para a goleada trinta minutos depois.

O Real Madrid alinhou com o onze: Casillas; Carvajal, Sérgio Ramos, Varane, Fábio Coentrão (Marcelo, 58’); Sami Khedira (Isco, 58’), Modric, Di María, Bale; Cristiano Ronaldo e Benzema (Morata, 78’).

O Atlético de Madrid jogou com o seguinte onze: Courtois, Juanfran, Godín, Miranda, Felipe Luís (Alderweireld, 83’); Tiago, Gabi, Koke, Raúl García (Sosa, 66’); Villa e Diego Costa (Adrián López, 9’).

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