sexta-feira, 6 de junho de 2014

Gaitán: “Gostávamos que Eusébio tivesse visto a conquista do título”

Em entrevista à Benfica TV

Gaitán: “Gostávamos que Eusébio tivesse visto a conquista do título”

Nico Gaitán chegou ao Benfica em 2010/2011 mas foi dois anos antes, em 2008, que iniciou a carreira e revelou ao mundo a sua qualidade no Boca Juniors. Uma época importante para o jogador que recorda com carinho a passagem pelo clube argentino.

"Foram muitos anos de muita alegria. Eu estive muito tempo sem jogar mas penso que as pessoas do Boca Juniors sempre confiaram em mim, sempre tentaram dar-me o melhor possível para que estivesse bem. E estou muito agradecido ao clube", começou por dizer o médio argentino em entrevista à Benfica TV.

Foi no Boca Juniors que teve a oportunidade de jogar com aquele que era e continua a ser o seu ídolo no futebol. "Julgo que o Riquelme deu muitos campeonatos e muitos títulos à Argentina e ao Boca Juniors. Acho que é um jogador muito importante a nível internacional e reconhecido em todo o Mundo. Para além de tudo isso, sempre foi o jogador em quem eu me inspirava. Sempre disse que era o meu ídolo”, confessou. 

Enquanto argentino, Nico Gaitán desejou iniciar e terminar a carreira no Boca Juniors. Um pensamento que mudou com a decisão de vir jogar para Europa. Actualmente, é no Benfica que o médio está feliz e garantiu que quer continuar de “águia ao peito”. " Vou ser sincero, eu não queria sair do Boca Juniors. Se fosse por mim, ficava a jogar toda a minha vida no Boca. Mas era uma proposta boa tanto para clube como para mim. Tinha a sorte de poder vir jogar para Europa, e jogar na Champions, a Liga Europa e tudo o que víamos na televisão na Argentina."

No Benfica, Nico Gaitán já viveu muitas alegrias e alguns dissabores. A época 2012/2013 foi particularmente difícil para o jogador e para a equipa mas foi nas dificuldades que o grupo se uniu e se tornou cada vez mais forte. "O ano passado foi muito bom, mas acho que o futebol tem tudo a ver com o psicológico.  Penso que o que se passou no penúltimo jogo da Liga, perder aos 92 minutos. Três dias depois, perdemos com o Chelsea aos 92 minutos. Julgo que a seguir veio o jogo da Taça de Portugal, e também era muito difícil ganhar. Acho que já não estávamos bem psicologicamente, e hoje em dia julgo que é totalmente o contrário”, recordou.


Esta época foi de sonho, mas começou de forma difícil para todos os benfiquistas. A morte de Eusébio não foi esquecida e marcou o jogador argentino. "Foi algo muito forte porque eu não sou deste país, e não conheço bem a história. A verdade é que gostávamos de o ter cá para poder ver a conquista do Campeonato. Mas acho que a despedida que lhe fizeram foi muito bonita. "

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