Vieira: «Continuidade da equipa»
A SAD do Benfica reuniu-se ontem em assembleia geral, no Estádio da Luz, e aprovou por maioria as contas da temporada 2012/13, que apresentaram um prejuízo de cerca de 10,4 milhões de euros. Um resultado que Luís Filipe Vieira explica com a opção de não vender jogadores no último defeso.
“Os resultados do período de 2012/13 poderiam ser substancialmente diferentes se tivéssemos optado por uma solução de rutura vendendo uma parte qualitativamente significativa do nosso plantel. Entendi que esse não era o caminho, que devíamos optar por uma solução diferente, apostando na continuidade da equipa e na estabilidade dos meios, de forma a poder prosseguir o nosso percurso de afirmação desportiva”, lia-se na mensagem dorelatório e contas da SAD.
Estar na “elite do futebol europeu” e “fazer-se notar e deixar marca” tem o seu custo. “Por querer que a nossa presença seja admirada, entendi que devíamos manter o investimento de anos anteriores. Temos a obrigação de não nos deixar deprimir, e a manutenção do investimento no plantel profissional visa precisamente cumprir as nossas melhores expectativas”, referiu, deixando ainda uma palavra elogiosa à formação.
Outro ponto em cima da mesa, e que foi aprovado por maioria, contemplava que os prejuízos da SAD no exercício de 2012/13 fossem transferidos para os resultados acumulados. Em discussão esteve também a apreciação geral da administração e fiscalização da sociedade e por último esteve ainda a ser votada a aprovação da declaração sobre a política de remuneração dos membros dos órgãos de administração e de fiscalização.
E o que é que esta medida pretende? O Benfica – titular das ações de categoria A representativas do capital social da SAD – pede aos acionistas que aceitem um conjunto de critérios para fixar as remunerações dos membros do conselho de administração. A “ponderação relativa de cada um destes critérios referidos acima cabe a uma comissão de remunerações, que o Benfica propõe que seja constituída por três acionistas: o Sport Lisboa e Benfica, o Sport Lisboa e Benfica SGPS SA, e o acionista Rui Gomes da Silva. Também estes dois últimos pontos foram aprovados, sendo que foi ainda dado um voto de confiança ao conselho de administração, conselho fiscal e ao revisor oficial de contas.
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