quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

«Ganhámos a primeira parte da eliminatória mas ainda não ganhámos a segunda»

«Ganhámos a primeira parte da eliminatória mas ainda não ganhámos a segunda»

Jorge Jesus elogiou os jogadores menos utilizados do Benfica que alinharam frente ao PAOK. Para o técnico, a partida dos encarnados na Grécia foi bem conseguida mas nada está ainda decidido.

«Alterações na equipa? Tenho muita confiança em todos os jogadores. Os jogadores que não têm jogado tanto corresponderam ao que já pensava deles. Tiveram um desempenho muito bom. O PAOK é uma boa equipa, é difícil ganhar neste estádio. Foi um jogo bem conseguido. Ganhámos a primeira parte da eliminatória mas ainda não ganhámos a segunda», afirmou o técnico dos encarnados em declarações à SIC.


Jesus explica alterações na equipa frente ao PAOK

Alguns jogadores menos utilizados do Benfica alinharam esta quinta-feira frente ao PAOK. Jorge Jesus justificou as mudanças.«Por que é que fiz tantas alterações? Primeiro porque a prioridade é a conquista do campeonato. Em segundo porque tenho muita experiência do que é jogar durante a semana e ao domingo. Dentro desta lógica, queria uma equipa hoje a correr muito e na segunda-feira também a correr muito. Para isso acontecer não podia ter a mesma equipa, o mesmo onze, nos dois jogos», afirmou o técnico em declarações à SIC.

«Este é o melhor ano de Luisão no Benfica» 


Luisão cumpriu esta quinta-feira o 100.º jogo europeu ao serviço do Benfica e mereceu, por isso, os elogios de Jorge Jesus, que revelou que o central nem era para jogar.

«Os 100 jogos de Luisão é uma marca muito importante. Se Garay não se tivesse lesionado, se calhar não era o Luisão que jogava, era Jardel e Garay, era a minha ideia. Luisão esteve bem, é muito importante na comunicação dentro de campo e nas bola paradas ofensivas e defensivas. Está bem como nunca. Este é o melhor ano que Luisão está a fazer no Benfica, na minha opinião», afirmou o técnico em declarações à SIC.





Jesus: «Queria uma equipa a correr muito na segunda-feira»
TÉCNICO ABORDOU ALTERAÇÕES NO ONZE NA GRÉCIA

Jorge Jesus sublinhou no final da partida, que ditou a vitória do Benfica no Toumba Stadium, face ao golo solitário de Lima (1-0) ante o PAOK, que tem "muita confiança em todos os jogadores" e que "não houve uma revolução" no onze em que apostou para a Liga Europa. 

"Qualquer treinador põe mais um onze a jogar que outro, em qualquer lugar do Mundo e é normal ser assim. Os jogadores que não têm jogado tanto, corresponderam bem. Tiveram um desempenho bom. Foi um jogo bem conseguido e penso que o Benfica ganhou a primeira parte, em 180 minutos, mas não ganhou a segunda", começou por dizer o técnico, em entrevista rápida à SIC, para depois sustentar que o objetivo dos encarnados é a Liga ZON Sagres.

"Tenho expressado que o grande objetivo do Benfica é a conquista do campeonato. Tenho muita experiência sobre o que é jogar durante a semana e ao domingo e é notória a influência negativa na equipa. Queria uma equipa hoje a correr muito e na segunda-feira a correr muito. Para isso não podia apostar nos mesmos onze jogadores".

O timoneiro das águias deixou também alguns elogios ao adversário derrotado esta quinta-feira, em partida dos "16 avos" da Liga Europa.

"Gostei da equipa do PAOK. Tem princípios táticos bons, principalmente na componente defensiva. O Benfica é muito experiente nestas competições, relativamente às diversas situações de jogo. Falta confirmar a segunda parte da eliminatória", reforçou.

Jesus explica colocação de André Gomes na direita


Técnico do Benfica estava preocupado com Lino

[sobre a «revolução» na equipa titular] «O treinador tem que assumir a sua responsabilidade, e quem decide assume riscos. Se projetarmos uma ideia de equipa com aqueles que jogaram em Paços, concluimos que não temos um plantel, temos onze jogadores. Mas eu não tenho onze jogadores, tenho um plantel de 25 jogadores, e tenho a máxima confiança em todos. Qualquer treinador aposta mais num «onze», mas isso não quer dizer que sejam os titulares. Provei isso aqui, como já tinha feito o ano passado. E vamos continuar, para que no jogo seguinte a equipa possa estar em condições físicas para correr muito e para jogar bem. Só conseguimos isso se confiarmos em todos os jogadores.»

[sobre a colocação de André Gomes sobre a direita] «O André Gomes tem características individuais que lhe permitem jogar tanto por fora como por dentro. É como o Enzo, e até o Rúben. Foi face às características do André, e conhecendo o Lino do campeonato português, sabendo que é rápido, difícil de bater no um contra um. O André jogou mais no espaço interior, saindo da marcação ao Lino e ligando o jogo. O André fez um bom jogo. Tirei-o porque não tem muita competição e tinha um cartão amarelo, não quis arriscar.»

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