quinta-feira, 24 de abril de 2014

Destaques: Garay e Lima iluminaram vantagem até Itália

Liga Europa Benfica – Juventus, 2-1

SL Benfica – Juventus, 2-1: Confirmar Turim, na desejada Turim!

Mais uma quinta-feira europeia, mais uma noite de emoção e entusiasmo na Catedral do Futebol Português. Sport Lisboa e Benfica e Juventus encontraram-se na 1.ª mão das meias-finais da Liga Europa, com o Glorioso a vencer, por 2-1. Garay e Lima fizeram os golos de uma vantagem que pode ser crucial para a decisão da eliminatória.

A romaria, como tem sido habitual, começou cedo (apesar de ser um dia de semana e do tempo frio e ventoso na capital) e o Estádio da Luz vestiu-se com perto de 60 mil adeptos nas bancadas em apoio ao Glorioso.

Em jogo, nada mais nada menos que a 1.ª mão das meias-finais da Liga Europa, com o Sport Lisboa e Benfica a receber a Velha Senhora de Itália, a Juventus.

Com mais uma Final à vista, o Campeão Nacional entrou com tudo – repita-se, mesmo com tudo! – e não podia ter sonhado um começo melhor.

Dois minutos decorridos, canto na esquerda, Sulejmani cruza e, no coração da área, surge o “goleador” Garay que, nas alturas, não deu hipóteses a Buffon. Estava feito o primeiro golo, o Benfica entrava na partida a vencer, e primeira grande explosão de alegria na Catedral.

Em vantagem, e a jogar como tanto gosta, o Benfica partiu para cima do adversário, adversário esse completamente surpreendido e assoberbado pela pressão e qualidade do futebol “encarnado”.

Só em cima da meia hora, e através de contra-ataques extemporâneos, a Juventus pareceu acordar, com Tévez, o mais inconformado neste período, contudo, sem consequências de maior.

Ao intervalo, 1-0 para o Benfica, com o Glorioso a ser sempre mais perigoso, a ter mais oportunidade… a ser mais equipa!

Manter o foco nas Finais
Reatar e desafio mais equilibrado, com as duas equipas a olharem-se nos olhos. Aos 55’, nota para uma grande defesa de Artur, a cabeceamento de Pogba.

No mesmo minuto lance polémico na Catedral: grande penalidade, sem sombra para qualquer dúvida, sobre Enzo Perez. O árbitro não marcou… porque não quis marcar!

A precisar de povoar o meio-campo, face ao atrevimento dos italianos e ao desgaste dos seus pupilos, Jorge Jesus colocou André Almeida no terreno, em detrimento de Sulejmani; para refrescar o ataque, entrou Lima para o lugar de Cardozo.

As alterações não surtiram o efeito desejado e com a Juventus a crescer o golo acabou por surgir: minuto 72 e Tévez fez o empate a uma bola.

O Benfica foi buscar forças à camisola que veste e Lima, com um remate poderosíssimo, faz o 2-1 e coloca o Glorioso novamente em vantagem.

Até final, destaque para um par de preciosas intervenções de Artur a fechar todos os caminhos para a sua baliza.

Nota para uma Arbitragem má, muito má, sem critério ou identidade, no fundo, sem qualidade, e em claro prejuízo do Benfica.

Dentro de uma semana, na próxima quinta-feira, dia 1 de Maio, o Sport Lisboa e Benfica viaja até Turim, onde vai disputar a 2.ª mão destas meias-finais. Está tudo em aberto e há ainda 90 minutos para disputar.

Entretanto, já no Domingo, pelas 18h15, o chip muda, com o Glorioso a deslocar-se até ao Estádio do Dragão, onde, em partida a contar para as meias-finais da Taça da Liga, irá defrontar o FC Porto.

O Sport Lisboa e Benfica alinhou com o seguinte onze inicial: Artur Moraes; Maxi Pereira, Garay, Luisão e Siqueira; André Gomes (Ivan Cavaleiro, 82’), Enzo Perez, Sulejmani (André Almeida, 60’) e Markovic; Cardozo (Lima, 62’) e Rodrigo.

Destaques: Garay e Lima iluminaram vantagem até Itália

A equipa do Benfica vai na frente até Turim, fruto da vitória por 2-1 ante a Juventus. Garay e Lima acabaram por ser os melhores.

Artur Moraes – Teve pouco trabalho na primeira parte, mas não deixou de ter estar atento, pois a formação transalpina andou sempre a rondar a sua baliza. Na segunda parte, o guardião fez um punhado de defesas.

Maxi Pereira – Sentiu dificuldades com Asamoah que tirou-lhe linhas de passe com a pressão que exerceu. Não perdeu lances defensivos, mas esteve contido nas subidas. Foi preponderante num lance ao cortá-lo quando um jogador adversário já estava pronto para o golo.

Garay – O jogo começou e dois minutos depois marcou. Pedir melhor era difícil. Esteve sempre ao mais alto nível na partida. Ganhou todos os lances e colocou no bolso quem lhe apareceu pela frente. Exibição de luxo do defesa central.

Luisão – Esteve, uma vez, mais irrepreensível. O seu sentido posicional permitiu cortar uma série de passes de rotura que Pirlo tentava fazer entrar na defesa benfiquista.

Siqueira – Grande exibição do brasileiro. Defendeu bem, atacou ainda melhor, com constantes correrias pelo corredor e combinações com Sulejmani.

André Gomes – Nos primeiros minutos esteve muito bem na partida, mas quando a Juventus subiu as linhas sentiu dificuldades em ultrapassar a pressão e perdeu uma série de bolas desnecessárias. Saiu pois tinha um cartão amarelo.

Enzo Perez – Ao contrário de André Gomes, o argentino foi subindo de rendimento com o decorrer dos minutos. No início da segunda parte sofreu uma grande penalidade que não foi assinalada. Marcou Pirlo de forma impiedosa.

Sulejmani – Teve a oportunidade de fazer o 2-0. A esta oportunidade juntam-se muito voluntarismo tanto a defender como a atacar. Saiu numa altura em que o Benfica parecia estar a perder o meio-campo.

Markovic – Foi um autêntico quebra-cabeças para a defesa italiana. A sua velocidade, capacidade de deambular e furar com a bola dominada colocou a “vechia signora” em sentido. Esteve perto do golo no segundo tempo.

Cardozo – Lutou muito sem bola e deu trabalho ao tridente defensivo. Não teve oportunidades para rematar, mas tentou dar espaços para os colegas virem de trás. Saiu esgotado.

Rodrigo – A jogar entre linhas não encontrou espaços, pois Pirlo e Marchisio estiveram disciplinados. Não esteve nos seus melhores dias, mas não deixou de tentar.

André Almeida – Importante para o Benfica recuperar o meio-campo nos derradeiros minutos.

Lima – Entrou, fez o golo e levou a Luz à explosão. Minutos depois, assistiu Markovic que esteve perto do golo.

Ivan Cavaleiro – Entrou bem na partida, pois a sua velocidade e irreverência causou estragos. A sua simulação foi preponderante no golo de Lima.

Sem comentários:

Enviar um comentário