quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Gaitán e o Campeonato: “A partida com o Gil Vicente é fundamental”

Gaitán e o Campeonato: “A partida 

com o Gil Vicente é fundamental”


O médio argentino do Sport Lisboa e Benfica, Nicolás Gaitán, concedeu uma entrevista ao jornal “A Bola” onde explicou a forma como joga, o que sentiu ao envergar a braçadeira de capitão, como o grupo superou a época passada e como lida com a fama.

Na conversa tida no Centro de Formação e Treino do Clube, o camisola 20 começou por falar do estilo do seu Futebol, algo que vem de muito novo. “Não jogo para a “nota artística”. Este é o Futebol que pratico desde pequeno, sempre foi assim e é difícil mudar a minha forma de jogar. Hoje, estou mais experiente e vejo Futebol de outra forma. Cheguei ao Benfica com 22 anos e o Futebol europeu é diferente”, admitiu.

O criativo é conhecido por ser o “rei” das assistências desde que chegou a Portugal e até já se notabilizou nesse capítulo na Liga dos Campeões. Mas na altura de rematar à baliza não enjeita a possibilidade. “Não troco os golos pelas assistências. O que tento é encontrar a melhor solução em cada jogo e por vezes perco a bola por isso”, esclareceu.

Já foi capitão no Sport Lisboa e Benfica apesar de ter chegado ao Clube em 2010/11, momento que não esquece. “Foi uma sensação bonita, porque é uma responsabilidade extra. Ser capitão de uma equipa coloca-te mais responsabilidade e fiquei feliz. O Benfica tem muitos jogadores que aqui estão há muito, já foram Campeões”, observou.

O falecimento de Eusébio foi um momento marcante para todos. Para o grupo, Eusébio será sempre uma inspiração. “Os títulos é que ficam na história e é também por isso que falamos de Eusébio, porque ele foi um grande benfiquista, ganhou muito e fica na história”, considerou.

A temporada transacta, ou o fim dela, foi negativo para a equipa de Futebol. Gaitán revelou o que o grupo sentiu com os acontecimentos. “Foi muto difícil de ultrapassar e de explicar o que se passou. Só estando neste lugar é que se percebe. Os adeptos percebem o que sentimos. Nós tivemos uma época inteira de treinos, jogos e sacrifício que não se vê e foi a nós que nos custou mais”, lembrou.

Já se fala do dérbi na Luz com o Sporting, mas antes desse jogo há outro, na Liga, para ganhar. “Fundamental, em primeiro lugar, é a partida com o Gil Vicente, porque se não ganharmos ao Gil Vicente não nos serve de nada ganhar ao Sporting, pois perdemos três pontos. Creio que é importante ganhar todas as partidas”, advertiu.

A entrevista terminou com uma pergunta curiosa. Como lida o argentino com o facto de ser conhecido e abordado na rua e com o dinheiro? “Não gosto da fama. Não gosto de sair à rua e que me reconheçam, de sair com a minha família e que me incomodem. O dinheiro não é algo que deseje. Se fosse não tinha vindo para o Benfica, porque tinha ofertas de outros países que me davam mais. Vim pela componente desportiva e não me arrependo”, frisou.

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