terça-feira, 3 de dezembro de 2013

G14 volta à carga contra Mário Figueiredo

G14 volta à carga contra Mário Figueiredo
José Eduardo Simões, presidente da Académica, foi o porta-voz dos 14 clubes que decidiram, após reunião que decorreu esta terça-feira em Leça da Palmeira, avançar para a Assembleia Geral da Liga com um pedido para destituir o presidente do organismo Mário Figueiredo.

O último pedido a chegar à AG da Liga com o mesmo propósito foi negado pelo presidente Carlos Deus Pereira por existirem clubes devedores, uma condicionante que, neste momento, já terá sido ultrapassado.

Os clubes que requerem a demissão de Mário Figueiredo são FC Porto, SC Braga, Estoril, Académica, Vitória de Setúbal, Olhanense, Arouca, Rio Ave, Belenenses, Vitória de Guimarães e Nacional, da Liga, e Penafiel, União da Madeira e Tondela, da Liga 2.

Leia o comunicado na íntegra:

«Na sequência do indeferimento do Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Liga ao requerimento apresentado pelos clubes subscritores, para destituição, por justa causa, do Presidente da LPFP, vêm estes emitir a seguinte nota informativa:

Repudiamos veementemente o estilo e a forma como o presidente da mesa da assembleia geral tratou o pedido feito pelos clubes. Senão vejamos:

- Demorou 25 dias a verificar que havia clubes requerentes que alegadamente não tinham as suas quotas em dia;

- Esqueceu-se que este vício é sanável;

- Esqueceu-se ainda que é prática e uso habituais da Liga proceder ao pagamento das quotas através de encontro de contas com créditos que os clubes têm sobre a própria Liga, o que neste caso se verificava e como se veio a proceder em meados do mês transato;

- O presidente da mesa indeferiu mal o requerimento, já que no momento em que o fez já estava sanado o vício invocado.

Concluímos assim que o comportamento do presidente da mesa da assembleia geral é deliberadamente parcial, irresponsável e não compatível com os deveres objetivos a que está obrigado.

Gostaríamos assim de sublinhar que este tipo de artifícios invocados pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral da LPFP não lograram afastar os clubes dos seus propósitos, na defesa dos interesses maiores do futebol português, designadamente da sua sustentabilidade.

Deste modo os clubes subscritores:

1º - Vão promover novo pedido de AG extraordinária com os motivos anteriormente invocados, que esperam se realize no mais curto espaço de tempo possível;

2º - Reafirmam o interesse em que os problemas e as questões mais importantes do futebol português sejam discutidos no local próprio, sem reservas nem receios, e relembram a ausência de realização de reuniões estatutariamente marcantes, como sejam o Conselho de Presidentes e Assembleias Gerais;

3º - Não reconhecem que os atos, declarações ou tomadas de posição do Presidente da Liga representem o sentir e o interesse dos clubes, nem que o mesmo se arrogue como porta voz dos clubes, em quaisquer circunstâncias.»

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